sexta-feira, 12 de junho de 2015


INFINITO

No leito divino do amor em que embalaste os meus sonhos
Nossas mãos em  nossos corpos eram como preces
Um elo ou misto  de ternura e verdade
Veracidade na vastidão do eterno e do infinito que é amar!

Esqueci-me  de acordar do sonho e enxergar
Quão profunda é a vala em que se sepulta um sentimento
Quão profundas as chagas que sangram sem cicatrizar

Mas do alto do céu eu sei não se vê escombros
Na cruz tosca e atroz de cada assombro
Verte-se a dor torna-se ornado e bonito
Desce-se à tumba atroz do esquecimento para se alcançar o infinito!


3 comentários:

  1. Dessa vez consegui me localizar rsrs

    Achei profundo, também, e bonito. Como falar com poucas palavras de algo que não tem fim? Que se exprime em uma quantidade impossível de números? Ainda mais quando se atrela a outros assuntos, onde é possível haver certa beleza, digamos assim. Gostei.

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  2. Minha amiga! Ficou muito bom! Um amor poético é sublime! Parabéns!

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