Minhas inspirações são várias na poesia, cresci bebendo de Augusto
dos Anjos e Cruz e Sousa; Charles Baudelaire nos tempos de faculdade, Florbela Espanca e outros - que se ficasse
falando passaria o dia inteiro, e a ideia não é essa, mas de somente informar
que as coisas “densas” palavras fortes carregadas de dor, de desencanto me tem
fascinado desde sempre! E de uma forma singela eu ofereço as minhas humildes
palavras a um poeta que me tem ensinado bastante, a ser eu mesma... “ a ser
como as flores que nasceram para serem elas mesmas - sem almejar nada em troca”
essas foram as suas palavras que suprimo o nome ao público, mas que ele saberá
que tem se agigantado em sua forma de pensar e de ser!!!
Minhas palavras são para ele hoje, meu versejar também!
Ser
Ser ora noturno
e triste
Luvas brancas
que te veste
Solidão dos
ventos frios...
Alma do corpo
mortal - que adoece
Como as flores
mortas
Fazem das
calçadas
Seu quadros
Portais e
portas
Jaz como
lírio adormecido
Entre os
braços de uma criança
Em cujo berço
– sem esperança
Jaz na
frialdade - em puro desencanto
Quadro a que
se dispôs a tanto
Uma lira
triste – sombrio, o feitio de seu mavioso canto!
Belíssimo poema! Parabéns pelos versos, que evoluem a olhos vistos! Um prazer para os olhos e a mente de quem lê!
ResponderExcluirParabéns pelo seu poema! Aqui um homem descrito em fatos reais e sonhador. Gostei!
ResponderExcluirAbraço poético!
A criança do berço cresceu para versar esperanças, sabe bem usar suas lembranças..
ResponderExcluirOutro dia lhe falei para usar seus problemas como novas oportunidades.
E vc talvez nem sabia que tudo isto vc já faz.
PARABÉNS