domingo, 16 de novembro de 2014



Agradeço aos que me visitam aqui, deixo o meu abraço fraterno e faço diferente hoje, publiquei uma de minhas poesias, espero que gostem e que voltem outras vezes...









Meu poeta

Ouço o canto triste em sua lira,
És um menestrel das noites vagas,
Desse veneno mortal que te encobre as chagas...
Verte o teu  fel - vai se dissipando a ira...

Quem dera eu fosse sombra pra realçar teu dias...
 ocultar ... as vestes,  as pegadas na escada...
Afugentar a dor que bem cedo vacila,
Que auto se instala,
Mas não se aniquila;
Mas por teus versos - ando embriagada
Pelas rimas todas  -  todas feitas de quimera,
Ideologia -  fundamentada na cegueira da utopia...
Vestindo estilo nas gigantes searas.
Vai abrindo os portões às Eras...
Segue o poeta em sua trajetória
Segue-se, porém a sombra...

Não somos um, que pena...
Não nos completamos, nem nos dividimos...
Somos seres que estão de almas nuas, aqui e apenas...
Vestimos almas imortais, catalisadas
Na projeção dos ais...


Um comentário:

  1. Poema maravilhoso! Uma nova poeta (e das talentosas) começa a despontar! Ouço o riso de satisfação das Musas!

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